sexta-feira, 27 de março de 2009

É meu!

Ao que parece, os Magalhães andam a ser vendidos pelos proprietários. O Ministério da Educação afirma que não tem conhecimento.

Eu pergunto: e se tivesse? Que é que fazia? Então um proprietário já não pode dispôr da propriedade como deseja? Então é proprietário de quê?

Se não queriam dar não dessem, até porque ninguém pediu. Se deram, está dado. Metam a viola no saco e acabou.

Ainda a exemplo do Magalhães, devo dizer que sempre fui e continuo a ser contra a dádiva gratuita. Mas não vá o Ministério sondar o meu IP e a escola do meu filho que não é preciso pois afirmo já aqui e agora que sim, requisitamos um.

Os pequenos Magalhães estão há venda por 350,oo em qualquer loja da especialidade. No que respeita aos oferecidos nas escolas, foram pagos por todos nós, tanto por mim como pelo leitor.

Mas ao contrário de muitos leitores que não quiseram ou não puderam requerer um, eu obtive um produto cujo valor de mercado é 350.00 pagando apenas 50.00. Logo, ao contrário de quem não o fez, eu recuperei 300.00 do pagamento que me foi tirado à força.

Devo também acrescentar que vi-me forçado a fazer "reset" da dita máquina para os parâmentrros de fábrica assim que ela chegou. Então não é que o dito Magalhães não deixava criar "users" aleatórios e estava limitado a "Administrador" ou ao nome do meu filho?

Esta moda da propriedade condicionada e transformada em usufruto está a pegar. Enfim, com o "reset" lá conseguimos criar "usernames" para toda a familia. Sim, porque um portátil dirigido a uma criança de 8 anos é necessáriamente uma ferramenta para TODA A FAMÍLIA.

Um dia, se o quiser vender, reservo-me todo o ditreito de o fazer. Afinal o "bicho" ou é nosso ou não é. E se não for, que o venham buscar e me devolvam os 50.00 (acrescido de juros e indemenização por perdas e danos expectáveis).

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