O grupo chama à sua versão de capital contingente "títulos híbridos regulatórios". A ideia é simples: os bancos devem ser pressionados no sentido de emitirem um novo tipo de dívida que se converta automaticamente em capital próprio se as entidades reguladoras determinarem que se está perante uma crise financeira nacional sistémica e se o banco estiver simultaneamente a violar as disposições em matéria de solvabilidade previstas no contrato dos títulos híbridos.
E se dúvidas houvesse sobre a natureza da ... ideia, esclarecidos ficam desde já:
Os títulos híbridos regulatórios teriam todas as vantagens da dívida em tempos normais. No entanto, nos períodos mais adversos, quando é importante que os bancos continuem a conceder empréstimos, o capital dos bancos seria automaticamente aumentado através desta conversão da dívida em capital próprio. Os títulos híbridos regulatórios são, assim, concebidos para lidarem com a própria fonte da instabilidade sistémica que a actual crise pôs em relevo.
E para memória futura, para quando vierem afirmar que a culpa é da desregulamentação, aqui fica:
Esta proposta atribui também um papel específico ao Estado, que deverá incentivar a emissão dos títulos híbridos regulatórios, pois só assim é que os bancos o farão. Estes títulos aumentariam os custos de capital para os bancos (porque os credores teriam de ser compensados pelo mecanismo de conversão), ao passo que os bancos prefeririam contar com o seu estatuto de instituição "demasiado grande para falir" e com os planos de resgate futuro por parte do Estado em caso de necessidade. Assim, será preciso aplicar uma penalização ou atribuir um subsídio para incentivar os bancos a emitirem títulos híbridos regulatórios.
Não gostas da realidade? Acaba com ela. A realidade é apenas o que reconhecemos enquanto tal... Certo???
Já sabem da ideia, conheçam o idiota
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